O blog precisa de uma atualizada. E eu estou precisando de vááários upgrades na minha vida. Alguns eu já baixei... hehehe... A cada dia que passa percebo que a perfeição não está em ser você mesmo, mas em ser uma pessoa diferente a cada dia. Sempre nos dizem que é necessário estarmos nos renovando no âmbito profissional, emocional, intelectual, cultural e até no sexual, vê se pode! Aquela história de que a felicidade nunca é plenamente, pois sempre quando realizamos um sonho já possuimos outro, é pura verdade. Parece que quando a gente percebe que algo melhorou, vemos mais erros. Por exemplo, minha vó: antes era um doce de pessoa só que enxergava mal devido a catarata. Depois da cirurgia começou a incomodar todo mundo, pois via cupim por toda a casa! Bem-aventurados os ignorantes, pois deles é o Reino de Deus! Não basta ser professora, tem que ser a melhor. Não basta ser estudiosa, tem que ser C.D.F.. Não basta ser filha, tem que ser perfeita. Não basta ser amiga, tem que sero Hiro e estar em vários lugares ao mesmo tempo... não culpo (ou culpo?) as pessoas por nos cobrarem, mas é justo? Sempre nas minhas consultas digo que me sinto melhor, um pouco mais animada a cada dia, mas ainda sinto que posso melhorar mais. Hoje comentei com a psiquiatra sobre o meu peso que me incomoda. Na verdade, incomoda os outros, mas como não aguento mais saber que a minha calça preferida vai pra rua, tenho que fazer algo. É sempre assim: nunca estamos satisfeitos por completo! Eta trem! Acho que minha próxima aquisição será "203 maneiras de enlouquecer um homem na cama". Acho que o Giacomo vai gostar :P
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Ouvi na rádio hoje e dei a risada
Balada do Louco
(Arnaldo Baptista e Rita Lee)
(Arnaldo Baptista e Rita Lee)
Dizem que sou louco
Por pensar assim
Se eu sou muito louco
Por eu ser feliz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz
Não é feliz
Se eles são bonitos
Se eles são bonitos
Sou Alain Delon
Se eles são famosos
Sou Napoleão
Mas louco é quem me diz
E não é feliz
Não é feliz
Eu juro que é melhor
Eu juro que é melhor
Não ser um normal
Se eu posso pensar
Que Deus sou eu
Se eles têm três carros
Se eles têm três carros
Eu posso voar
Se eles rezam muito
Eu já estou no céu
Mas louco é quem me diz
E não é feliz
Não é feliz
Eu juro que é melhor
Eu juro que é melhor
Não ser um normal
Se eu posso pensar
Que Deus sou eu
Sim, sou muito louco
Sim, sou muito louco
Não vou me curar
Já não sou o único
Que encontrou a paz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz
Eu sou feliz!
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Ah, e happy halloween pra todo mundo!
:)
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Impressões não-digitais
Interessante. Hoje eu fui à psiquiatra e contei coisas que ainda não havia dito a ela. Digamos que são algumas pendências que pretendo, com o tratamento, solucionar. Ela arregalou os olhos, foi cômico. Não, não sou psicopata, traficante, deliqüente. A coisa, o problema, a questão é comigo mesmo. Eu versus eu. E acho que resolver isso é bem mais complicado... a sociedade sempre te manda respeitar a moral e a ética. De certa forma, TODOS sabemos como agir socialmente. Não podemos lamber as pessoas na rua e nem esfregar as nossas costas no chão como fazem os felizes vira-latas. Sabemos disso. Mas e como conviver com nós mesmos? Com nossas fobias, nossas vontades, nossos sonhos? Não há um código de conduta pessoal. Vivemos do jeito que nos mandam fazer através de comportamentos padrãos, mas nem sempre o nosso padrão é o mesmo da televisão. Nossos pobres não são os pobres da Malhação. Nossos ricos não são os ricos das novelas das oito. Nosso sorriso no supermercado em nada se parece com as do comercial do BIG. São piores e são melhores do que a realidade queria realmente. A nossa realidade (ou como diz Benveniste, a nossa subjetividade) é só nossa e só depende de nós vivermos com ela. Mas e eu sei o que se passa no meu eu? É só o adolescente que tem dúvidas sobre a sua personalidade? Às vezes me assusto das coisas que faço ou que penso. E não me admiro se um dia eu souber uma característica de um amigo que eu nem imaginava... todos nós temos os nossos vazios, creio eu. Basta termos vontade de preenchê-los e decifrá-los. Creio que foi essa lição que eu tirei de hoje da consulta. Eu preciso ler as minhas entrelinhas.
Quando a gente ama alguém é isso que a gente faz: a gente deseja ardentemente entender o que separa aquele suspiro daquele olhar, como o vazio que existe do ponto final à letra maiúscula da outra frase.
Quando a gente ama alguém é isso que a gente faz: a gente deseja ardentemente entender o que separa aquele suspiro daquele olhar, como o vazio que existe do ponto final à letra maiúscula da outra frase.
sábado, 22 de setembro de 2007
Às vezes queria voltar a ser criança (ou não)
Porque acredito que ter um pouco daquela inocência me ajudava a ser mais calma. Mas também penso que isso é fugir dos problemas atuais, fugir das responsabilidades. Será que não deveremos ter um equilíbrio? Será que é tão ruim assim acreditar que a bondade pode ser maior do que a maldade, que o futuro não é tão ruim assim, que há pessoas que não pensam em te machucar? Eu era uma criança triste de certa forma. Sou filha única e sempre via nas relações entre irmãos algo mágico que eu não possuía. Contudo, sempre observava que eles me invejavam pelo cuidado que a família tinha comigo... esse zelo me ajudou ou me prejudicou? Até que ponto se sentir protegida é saudável? Penso que se tivesse levado algumas porradas na vida talvez teria deixado essa ingenuidade infantil há muito tempo...
Engraçado, comecei o texto comentando que quero de volta aquela visão de criança que eu tinha sobre o mundo, e agora termino criticando essa "imaturidade"... deve ser efeito pós-sessão na psiquiatra, hahaha! Acho que depois irei refletir bem sobre isso...
Desculpe-me se parece confuso para quem for ler isso aqui, mas acreditem, é mais confuso pra mim ainda! Isso nem foi discutido na sessão, mas é estranho, porque abri a página desse blog disposta a postar e surgiu essa questão.
A Beta, minha amiga, me comentou que seria interessante escrever um diário para refletir sobre si mesmo, como uma espécia de terapia. Vamos ver se funciona...
Se me acharem louca, obrigada! Prefiro ser insana às vezes...
Beijinhos
Engraçado, comecei o texto comentando que quero de volta aquela visão de criança que eu tinha sobre o mundo, e agora termino criticando essa "imaturidade"... deve ser efeito pós-sessão na psiquiatra, hahaha! Acho que depois irei refletir bem sobre isso...
Desculpe-me se parece confuso para quem for ler isso aqui, mas acreditem, é mais confuso pra mim ainda! Isso nem foi discutido na sessão, mas é estranho, porque abri a página desse blog disposta a postar e surgiu essa questão.
A Beta, minha amiga, me comentou que seria interessante escrever um diário para refletir sobre si mesmo, como uma espécia de terapia. Vamos ver se funciona...
Se me acharem louca, obrigada! Prefiro ser insana às vezes...
Beijinhos
sábado, 8 de setembro de 2007
O tempo passa, o tempo voa...
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